"(...) Ando pelas ruas reencontrando o meu passado, como se em cada esquina houvessem cenas dos melhores momentos de cada ano, retrospectivas da memória. Lembro de rostos e nomes que não vejo há anos, cheiros, sorrisos, memórias, recados, como se passeasse nas ruas da minha história, pelos labirintos da minha vida e por fim, chego a mim. Sou resultado de encontros e abraços dados e perdidos, sou resultado de 'sins' e 'nãos', sou os caminhos que segui em frente e os que recusei, sou os conselhos que pedi e as paradas que dei. Não há como seguir adiante, sem trazer um pouco do que foi, não há. Só não carregue tudo, pode ser pesado demais, caminhar por aí sem espaços pro novo que certamente há de vir.".
3 Participações:
Ah, que lindo Claudinha, é seu mesmo? Só não carregue tudo, pode ser pesado demais... absoluta verdade.
Há quanto tempo não venho no teu espaço conterrânea, ótimos esses aforismos.
É um texto meu sim, Nato, obrigada pela visita e seja sempre bem vindo.
Ah, Fábio... faz tempo mesmo que não me visitas... Obrigada pela sua presença nesse instante, breve e tão forte... bjs
Att.
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