Odeio quando você duvida de mim, mas amo também. Certezas absolutas me chateiam como café frio, mas às vezes eu queria algumas, só pra variar. Ir embora é fácil, difícil é ficar, perguntar e você ficou, se interessou, me interrogando 'por que sim?' e eu respondendo 'e por que não?' entre um amasso e outro nos corredores da sua casa, onde ninguém antes, já havia entrado além da sala, alcançado o teu peito desconfiado e ganho uns créditos, no teu quarto-estúdio, - sabe como é, o apartamento é pequeno demais pra uma jovem-alma-de-artista em ascenção -, com música pra todo lado, mas você gosta de música? Ninguém ficou pra ir além do sofá e saber, mas eu fiquei e te beijei, barganhando a resposta óbvia espalhada pelo quarto."
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